sexta-feira, 15 de julho de 2011

Novidades.

Bem pessoal! Comecei a por ordem na bagunça ao criar páginas específicas por assuntos. Por ora, temos três: (i) início; (ii) filosofia e (iii) metodologias. Agora, cada informação terá seu lugar. Espero que funcione.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

IGC e outras questões.

Em 2008 escrevi um texto inédito, isto é, não publicado. Será que continua atual? O que vocês acham?

Sobre Padrões Mínimos de Qualidade.

Muito se tem propalado sobre "padrões mínimos de qualidade". Como disse uma pessoa, "a qualidade é o tipo do conceito que quanto mais nos aproximamos, mais ela se afasta de nós". Além disso, sua natureza polissemântica impõe armadilhas aos mais desavisados. Faço, a seguir, uma breve reflexão sobre a temática em seis (6) idéias. Espero que apreciem!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Logos em Parmênides.


Pois bem, eu te direi, e tu recebe a palavra que ouviste,
os únicos caminhos de inquérito que são a pensar:
o primeiro, que é e portanto que não é não ser,
de Persuasão é caminho (pois à verdade acompanha);
o outro, que não é e portanto que é preciso não ser,
este então, eu te digo, é atalho de todo incrível;
pois nem conhecerias o que não é (pois não é exeqüível),
nem o dirias... 

(Fr. 2) Proclo, Comentário ao Timeu, I, 345, 18.

O Logos em Heráclito.

Deste logos sendo sempre os homens se tornam descompassados quer antes de ouvir que tão logo tenham ouvido; pois, tornando-se todas (as coisas) segundo esse logos, a inexperientes se assemelham embora experimentando-se em palavras e ações tais quais eu discorro segundo (a) natureza distinguindo cada (coisa) e explicando como se comporta. Aos outros homens escapa quanto fazem despertos, tal como esquecem quanto fazem dormindo.
(Fr. 1) Sexto Empírico, Contra os Matemáticos, VII, 132.
Por isso é preciso seguir o que-é-com, (isto é, o comum; pois o comum é o-que-é-com). Mas, o logos sendo o-que-é-com, vivem os homens como se tivessem uma inteligência particular.
(Fr. 2) Sexto Empírico, Contra os Matemáticos, VII, 133.
Dando ouvidos, não a mim, mas ao Logos, é avisado concordar em que todas as coisas são uma. (apud KIRK; RAVEN; SCHOFIELD, 1994, 193).
(Fr. 50) Hipólito, Refutação, IX, 9.

Contradição/mudança ou identidade/permanência.

Há-de ficar demonstrado que, com a Filosofia Grega, esgotaram-se fundamentalmente as probabilidades de pensamento cosmovisional, e que ela formulou problemas válidos ainda para hoje e indicou os caminhos para a sua solução, que ainda hoje trilhamos” (HOFFMANN apud HIRSCHBERGER, 1965, p. 25-26).


Heráclito.

Deus é dia-noite, inverno-verão, guerra-paz, superabundância-fome; mas ele assume formas variadas, do mesmo modo que o fogo, quando misturado a arômatas, é denominado segundo os perfumes de cada um deles.

Parmênides.

“O que é”, sendo “o que é”, terá de ser único: além do “o que é” apenas poderia existir, diferente dele, “o que não é” – o que seria absurdo, pois significaria atribuir existência ao não-ser, impensável e indizível.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O Resumo2.

Nem todo resumo é necessariamente científico. Como ferramenta de estudo, pode ser bastante útil. Segue uma modesta contribuição em duas partes:
  • a definição de resumo;
  • resumo técnico de trabalhos científicos.
As fontes estão referenciadas. Apreciem.

O Resumo.

O Resumo científico é normatizado pela ABNT 6028, de 2003. Seguem algumas dicas.

A Resenha.

Orientações sobre resumos e resenhas são sempre bem vindas. Como se gosta deles. A seguir, apresento uma sistematização conceitual com orientações práticas de como elaborar uma resenha. Espero que vocês apreciem.

sábado, 2 de julho de 2011

Alegoria da Caverna, Platão.


“Depois disto – prossegui eu – imagina a nossa natureza, relativamente à educação ou à sua falta, de acordo com a seguinte experiência. Suponhamos uns homens numa habitação subterrânea em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo o comprimento dessa gruta. Estão lá dentro desde a infância, algemados de pernas e pescoços, de tal maneira que só lhes é dado permanecer no mesmo lugar e olhar em frente; são incapazes de voltar a cabeça, por causa dos grilhões; serve-lhes de iluminação um fogo que se queima ao longe, numa eminência, por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros há um caminho ascendente, ao longo do qual se construiu um pequeno muro, no género dos tapumes que os homens dos "robertos" colocam diante do público, para mostrarem as suas habilidades por cima deles [...]”.

Heráclito, o obscuro.


“Este mundo, que é o mesmo para todos, nenhum dos deuses ou dos homens o fez; mas foi sempre, é e será um fogo eternamente vivo, que se acendo com medida e se apaga com medida”.

“Tu não podes descer duas vezes no mesmo rio, porque novas águas correm sempre sobre ti”.

“É sábio escutar não a mim, mas a meu discurso (logos), e confessar que todas as coisas são Um”.

“O que varia está de acordo consigo mesmo”.

O Surgimento das Políticas Sociais, Segundo Claus Offe

Política Social se associa, frequentemente, a benesses do Estado. Para Offe isso não explica nada. 
Ele busca responder à seguinte questão: “Como surge a política estatal (no caso a política social) a partir dos problemas específicos de uma estrutura econômica de classes, baseada na valorização privada do capital e no trabalho assalariado livre, e quais são as funções que lhe competem, considerando-se essas estruturas?” (p. 13-14). 
Acompanhem do desenvolvimento de seu raciocínio abordando três momentos: 
(i) teorias das necessidades; 
(ii) teorias das exigências e 
(iii) teoria harmonicista. 
Como ponto de chegada, o autor afirma que política social é a "forma pela qual o Estado tenta resolver o problema da transformação duradoura e permanente do trabalho não assalariado (proletarização passiva) em trabalho assalariado (proletarização ativa)".

Segue um bom aperitivo, em três partes.

LENHARDT, Gero; OFFE, Claus. Teoria do Estado e Política Social: tentativas de explicação político-sociológica para as funções e os processos inovadores da política social. In: OFFE, Claus. Problemas Estruturais do Estado Capitalista. Tradução Bárbara Freitag. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984. p. 10-53.


sexta-feira, 1 de julho de 2011

'Educação não pode ser usada para esvaziar prisão', diz professor da USP


Especialista defende remição de detentos a partir de conclusão de ciclos.
Alteração na lei prevê um dia a menos de pena para cada 12h de estudos. 

Vale a pena conferir!

Olhos Azuis

Tomei conhecimento deste documentário da professora estadounidense Jane Elliott há alguns anos. Recentemente preparamos (eu e duas colegas professoras) um "Cine-Debate" com esse belíssimo trabalho. Vale a pena conferir!